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Cássio é corintiano mais pressionado na altitude boliviana

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20/02/2013 06h00

Pela primeira vez em sua história o Corinthians estreia na Libertadores sem  o peso de nunca ter vencido a competição. A pressão pelo bicampeonato é infinitamente menor do que era pelo título inédito.

Até os 3.700 metros de altitude de Oruro reduzem a cobrança por uma largada irretocável. Mas nem tanto para Cássio. Um dos heróis das conquistas em 2012, o goleiro é o único dos titulares que vai a campo com uma dose extra de pressão.

Ele não foi bem contra o Palmeiras. Recebeu críticas no segundo gol do rival. E como o tal do "tempo de bola" é diferente na altitude, Cássio se torna automaticamente o mais ameaçado pelo jogo nas alturas, apesar de não ter que gastar tanto os pulmões como os colegas.

Além disso, será sua segunda partida na temporada. Normalmente, goleiros levam mais tempo para recuperar a forma depois das férias. E Cássio acaba de cuidar de de uma tendinite no ombro. Pelo menos em tese, é o corintiano para quem o San Jose mais pode fazer mal.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.