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Eleitores de presidente do Palmeiras pedem demissão de Brunoro após saída de Barcos

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15/02/2013 06h00

Motivados pela saída de Barcos, conselheiros do Palmeiras que votaram em Paulo Nobre fazem campanha para a demissão de José Carlos Brunoro. Afirmam que só a saída do dirigente remunerado pode fazer o presidente  recuperar o apoio perdido graças à saída do argentino.

O ex-diretor jurídico Piraci de Oliveria e o conselheiro José Corona estão entre os que fazem barulho pela queda de Brunoro.

A revolta com o cartola profissional ameaça a eleição de Antônio Augusto Pompeu de Toledo à presidência do Conselho Deliberativo. Ele tem o apoio de Nobre e havia uma costura política para assegurar sua eleição. Porém, a insatisfação com a operação Barcos ameaça algumas das alianças.

Nas redes sociais, conselheiros fazem piada dizendo que depois de trabalhar com Pedro Paulo Diniz (ex-piloto e ex-dono de equipe na F-1), Brunoro agora comanda o piloto de rali Paulo Nobre, que queimou a largada dando Barcos de presente.

Uma das promessas de campanha de Nobre era blindar o departamento de futebol da política do clube. E Brunoro era peça fundamental para isso. Curiosamente, aconteceu um movimento na contramão. O homem de confiança do presidente acabou fazendo com que o futebol contaminasse a política.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.