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Após tragédias no Sul e na Bolívia, deputada e vereador tentam dificultar venda de sinalizadores em SP

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01/03/2013 18h03

A morte do boliviano Kevin Douglas Beltran e a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria-RS, despertaram o interesse de políticos paulistas em relação aos sinalizadores navais. Pelo menos dois projetos de lei em São Paulo criam restrições à venda deles.

A deputada Vanessa Damo (PMDB) propõe que no Estado os sinalizadores só possam ser vendidos para maiores de 18 que apresentem documentos referentes às embarcações. Além disso, será necessária apresentação de RG, CPF e endereço do comprador. Os dados devem ficar cadastrados nas lojas.

Já o vereador Nelo Rodolfo (PMDB) elaborou projeto semelhante válido para a capital paulista. Ele quer que só pessoas cadastradas possam comprar fogos de artifício ou estampido (menos os inofensivos). Elas terão que comprovar habilidade para manuseá-los. Rodolfo também quer proibir o uso e o porte de fogos em eventos ao ar livre.

Tanto o vereador como a deputada citam nas justificativas de seus projetos, que precisam ser votados, a morte do torcedor boliviano em jogo contra o Corinthians e o incêndio na Kiss.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.