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CBF quer Rosenberg para cuidar de licenciamentos sem cutucar homem de confiança de Ricardo Teixeira

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04/03/2013 18h06

A CBF nega que sua intenção ao convidar Luiz Paulo Rosenberg para trabalhar na entidade seja provocar Andrés Sanchez. A avaliação dos cartolas é de que a confederação explora mal o licenciamento de produtos, apesar da marca forte da seleção. Rosenberg chegaria justamente para cuidar dessa seara.

No Corinthians, o ex-vice-presidente alavancou a venda de produtos licenciados. Parceiros do clube passaram a vender praticamente de tudo após. Ele também criou o hábito de explorar camisas comemorativas.

Deixando Rosenberg cuidar de licenciamentos, a CBF não relará em Carlos Salim, diretor de marketing e homem de confiança de Ricardo Teixeira. Afastar o atual diretor seria desagradar a Teixeira.

A ideia é que José Maria Marin, Marco Polo Del Nero e Salim, este apenas formalmente, cuidem dos patrocínios, mina de ouro da CBF.  Rosenberg, que ainda não respondeu se aceita o convite da entidade, ficaria um degrau abaixo do diretor de marketing.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.