Conselheiros corintianos querem devolução de premiação pelo Mundial dada a funcionários de fora do futebol
Conselheiros do Corinthians querem pedir a devolução da premiação recebida por funcionários de fora do departamento de futebol pela conquista do Mundial.
Conforme o blog revelou neste sábado, foram agraciados um engenheiro, um gerente de logística, que entre outras funções agiliza check-in dos jogadores em aeroportos, e um superintendente administrativo, responsável até por supervisionar a manutenção de elevadores do Parque São Jorge. Ele receberam entre R$ 10 mil e R$ 30 mil de bônus.
"Dese jeito, deveriam dar prêmio também ao piloto do avião da delegação. Vou pedir no Conselho Deliberativo que eles comprovem a prestação dos serviços que justificam gorjeta de R$ 30 mil. Se não explicarem, vão ter que devolver", disse ao blog Romeu Tuma Júnior, delegado e conselheiro do clube.
"Não descarto provocar o Ministério Público para apurar essa história. Com o patrocínio da Caixa, existe dinheiro público no Corinthians, então vale a fiscalização do MP. O clube não pode distribuir dinheiro só porque um dirigente gosta de determinado funcionário, não é a casa da mãe Joana", completou Tuma Júnior.
Entre os que querem explicações está o ex-diretor administrativo André Luiz de Oliveira, o André Negão. "Estamos apurando os fatos para decidir se vamos levar o caso ao Conselho Deliberativo", afirmou o ex-dirigente.
As principais queixas são que a premiação deveria ficar restrita ao departamento de futebol e que é difícil justificar que um funcionário com menos de um ano de casa mereça R$ 30 mil de premiação. Esse é o caso do superintendente administrativo Vágner.
José Max Reis Alves, diretor de gestão administrativa, diz que indicou à presidência os funcionários de seu departamento que mereciam bônus. Alega que eles desenvolveram atividades ligadas ao elenco que foi ao Japão, como antecipar o check-in dos atletas no aeroporto e varar a madrugada no clube para solucionar problemas com os telefones celulares do grupo.
Conselheiros descontentes agora querem comprovar se de fato houve o serviço prestado durante a madrugada, além de esmiuçar as atividades do trio para conhecer a qualidade de seu trabalho.
Uma das sugestões é para que eles devolvam o dinheiro que, em seguida, seria repassado a funcionários do departamento de futebol com vencimentos mais modestos.
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