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Ex-colegas de Falcão movem sete processos contra Santos após fim de futsal

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22/03/2013 06h00

Falcão saiu amigavelmente do Santos

O fim do estrelado time de futsal do Santos, em 2011, rendeu sete ações na Justiça contra o clube. Elas foram movidas por jogadores e membros da comissão técnica que pedem indenização por rescisão contratual.

Falcão, a principal estrela, deixou a Vila Belmiro de maneira amigável. A direção santista conseguiu acordo para que um dos sete desista da briga judicial. Ele receberá cerca de R$ 20 mil.

A oposição reclama da decisão de encerrar a equipe e teme que a Justiça obrigue o alvinegro a pagar indenizações milionárias. Calcula que seria melhor financeiramente manter o time em atividade.

Por sua vez, o departamento jurídico acredita que pode chegar a um acordo para retirar todos os processos por no máximo R$ 300 mil. O clube tem hoje R$ 2 milhões reservados para todas as suas pendências trabalhistas na Justiça.

Em sua defesa, a diretoria alega que foi obrigada a fechar as portas da modalidade. Perdeu um parceiro que ajudava na manutenção da equipe com apenas três meses de trabalho e segurou o projeto por um ano. Mas não resistiu à dificuldade de encontrar patrocinadores.

Afirma também que rescindiu amigavelmente os contratos, mas sete dos mais de 20 contratados voltaram atrás e foram à Justiça. A maioria tinha acordo para trabalhar por mais um ano.

Os opositores, no entanto, prometem apimentados discursos no Conselho Deliberativo.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.