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Parentesco de Gobbi com autor de ação e guerra contra Conmebol despertam oposição corintiana

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01/03/2013 06h00

 A crise entre Conmebol e Corinthians tirou da toca opositores de Mário Gobbi. O presidente e sua diretoria são acusados de cometer uma série de erros prejudiciais ao clube.

Um dos episódios mais citados é o fato de um parente do presidente do clube, Armando Mendonça, ser o autor da ação que permitiu a entrada de torcedores no jogo contra o Millonarios, com portões fechados no Pacaembu.

Os críticos da diretoria afirmam que a relação de parentesco vai deixar a Conmebol desconfiada de que as digitais da cúpula corintiana estão na ação judicial.

"O Corinthians não pode ser punido mais uma vez. Agora por terem feito uma reunião de família no Pacaembu", disse Rubens Gomes, ex-dirigente alvinegro. Ao menos dois dos torcedores que conseguiram a liminar são parentes distantes de Gobbi. A avó deles era irmã da avó do presidente.

Além disso, Armando Mendonça pertence ao grupo Corintianos Obsessivos, que tem cartolas em suas fileiras. Mendonça nega exercer a atividade política no Parque São Jorge, apesar de ser sócio.

Na oposição, há quem acredite que Gobbi, ao saber do envolvimento de seus parentes na ação, deveria ter se antecipado, dado uma declaração oficial revelando o parentesco e criticando a atitude dos torcedores.

A direção corintiana afirma que o clube foi contra a entrada do quarteto no Pacaembu, logo não pode ser punido por isso.

A maneira como Roberto de Andrade atacou a Conmebol também rcausou chiadeira. O diretor de futebol foi acusado de agir como torcedor ao listar outros casos que não foram punidos pela Confederação Sul-Americana. A rebeldia só teria aumentado a sanha da entidade contra o clube.

Procurada pelo blog, a assessoria de imprensa do Corinthians disse que a direção não responderia a críticas anônimas.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.