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Regulamento prevê risco de punição ao Grêmio, mas relatos de confusão feitos por policial somem no Twitter

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06/03/2013 18h54

A briga de torcedores do Grêmio durante a partida contra o Caracas pode fazer com que o clube seja punido pela Conmebol. O episódio se encaixa em casos previstos pelo código disciplinar da entidade, pressionada por dirigentes corintianos a castigar todos os clubes de torcedores violentos.

Como testemunha, se quiser, a Conmebol pode contar com o capitão Maciel, comandante do BOE (Batalhão de Operações Especiais) e que trabalhava no estádio. Pelo Twitter, ele relatou a confusão com detalhes e deu o tom da gravidade dos acontecimentos. Pena que no final da tarde, o blog não conseguiu mais encontrar as afirmações na página do capitão. Elas não estavam lá.

O artigo 11º do código disciplinar diz que os clubes podem ser punidos se seus torcedores, entre outras atitudes, provocarem danos (cadeiras foram quebradas) e causarem desordem ou tumulto. Prevê também pena para casos de briga se os responsáveis não forem presos.

Na pancadaria na arena gremista, aconteceram prisões. "Torcedor caído no chão com 3 chutando…Infelizmente tive que optar entre salvar da morte quem apanhava no solo covardemente (muitos) em prol de prender os agressores que fugiam",  declarou Maciel.

Ele também havia escrito: "Morreu um torcedor na Bolívia…mas digo, a selvageria que tive que separar no mezanino hoje, só não morreu ninguém, pela presença do BOE".

As punições previstas pela Conmebol vão de advertência à exclusão do torneio (seria exagero no caso), passando por jogos com portões fechados e perda de mando.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.