Autoridades brasileiras temem que corintianos fiquem um ano presos sem julgamento, apesar de Dilma ajudar
A prisão de 12 corintianos suspeitos de envolvimento na morte de Kevin Douglas Beltran Espada completa hoje dois meses, apesar da força-tarefa feita por políticos brasileiros de alta patente para tentar tirá-los da cadeia.
Aaté Dilma Rousseff ajudou, mas a previsão é sombria. A prisão preventiva na Bolívia vale por até seis meses. Segundo o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), engajado na causa, o prazo é renovável por outros seis meses.
Nesse cenário, os corintianos poderiam ficar até um ano presos sem serem julgados. Ou seja, sem terem sido condenados. Há ainda uma dúvida sobre a legislação boliviana em relação à possibilidade de esse período se estender por mais um ano. Na avaliação das autoridades envolvidas no caso, a chance de a prisão durar 12 meses não é pequena.
Capez montou uma frente para a libertação dos torcedores, numa das diversas ações pelos corintianos. Dois ministros (Relações Exteriores e Justiça), uma comissão de deputados e outra de senadores já foram a Oruro interceder pelos alvinegros.
Antonio de Aguiar Patriota, ministro das relações exteriores, disse em entrevista recentemente que agiu no caso a pedido da presidente Dilma Rousseff.
Além disso, o Itamaraty acompanha a situação dos corintianos diariamente. Na semana passada enviou uma médica para examiná-los e deu remédios até para fortalecer a imunidade deles.
Por sua vez, o Ministério Público de São Paulo abriu um processo para checar se a confissão do menor que teria disparado o sinalizador causador da tragédia foi verdadeira. "Determinamos uma perícia nas imagens do momento em que o sinalizador é lançado para comprovar a autoria. Quando um cidadão brasileiro comete um crime no exterior e não é julgado, cabe ao Ministério Público abrir um processo aqui", disse ao blog o promotor Tales César de Oliveira. Ele aguarda o resultado da perícia.
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