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Fluminense paga pela tática medrosa de Abel em casa

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29/05/2013 23h54

De uma forma dolorosa, Abel  Braga aprendeu. Ou pelo menos deveria ter aprendido que se contentar em não levar gols do Olimpia ou de qualquer outro time em casa é muito pouco em mata-matas de Libertadores.

A derrota do Fluminense nesta quarta no Paraguai fez desmoronar a tese que o treinador enfiou na cabeça de seus jogadores. Todos saíram confiantes do primeiro jogo acreditando que marcar uma vez na partida de volta seria suficiente e até fácil para chegar às semifinais. Mas não foi.

A derrota por 2 a 1 para o Olimpia eliminou o Flu e convidou Abelão a rever seus conceitos. Falar que treinadores brasileiros, na média, são desatualizados, é algo muito subjetivo. Mas jogar para não tomar gols do Olimpia no Rio no mesmo ano em que Bayern e Borussia atropeleram Barça e Real, respectivamente, nos jogos de ida da Champions, é uma clara demonstração de que Abel perdeu o trem bala da história.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.