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Governo e COL esperam jogos para "apagar" falhas

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31/05/2013 15h00

Antes mesmo de a Copa das Confederações começar, o Brasil já coleciona micos relativos à organização do torneio.

Na Bahia, a cobertura da Fonte Nova se rompeu. Em Brasília e em Belo Horizonte os torcedores sofreram com filas e outros problemas de organização.

Principal estádio, o Maracanã é também a maior fonte de constrangimento. Obras inacabadas no entorno às vésperas da inauguração oficial, correria para a montagem das instalações provisórias, e a proibição do amistoso entre Brasil e Inglaterra por parte da Justiça. Decisão revogada no mesmo dia.

A sucessão de falhas, porém, não preocupa COL (Comitê Organizador Local) e Governo Federal. Pelo menos não oficialmente.

Tanto num como no outro o discurso é de outras sedes também enfrentaram problemas. E que tudo será esquecido quando a bola começar a rolar. A previsão é de que no final vai se falar mais dos jogos do que dos erros que antecederam a competição.

Ninguém está contando com a possibilidade de novas falhas acontecerem durante o torneio.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.