Regulamento impede relação entre clube e árbitro, mas chefe vê Braghetto vítima de ciúmes
O artigo 15 de regulamento geral da arbitragem da Federação Paulista é claro: "a condição de árbitro é incompatível com o exercício de qualquer cargo executivo em órgãos ou entidades ligadas à FPF., ou a qualquer clube de futebol".
Assim, Rodrigo Braghetto vinha atuando em situação irregular, pois é dono de uma empresa que presta serviços ao departamento amador do Corinthians.
"Sabia que ele tinha a empresa, mas não sabia pra quem ela presta serviço. Não sou babá de árbitro para ficar vigiando o trabalho deles. Ele conhecia o regulamento", disse ao blog Marcos Marinho, chefe da arbitragem da Federação Paulista.
Apesar do afastamento de Braghetto da final entre Santos e Corinthians, após o Blog do Paulinho revelar a ligação, ele diz que pessoalmente, não vê problemas na atividade profissional do juiz.
"Existe muita hipocrisia quando falam de ética. Ele foi prejudicado, existem empresas concorrentes da empresa dele, provavelmente alguém estava com ciúmes e queria prejudicar o Graghetto. Conseguiu porque essa final seria a coroação da carreira dele. Ele apitou Corinthians e Ponte, no ano passado, o Corinthians foi eliminado e ninguém questionou isso", completou Marinho.
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