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Corinthians e Odebrecht estudam antecipar receitas de camarotes de estádio

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05/08/2013 06h00

Corinthians e Odebrecht estudam antecipar as receitas que serão geradas com o aluguel de camarotes do futuro estádio do clube. A ideia é usar o dinheiro já para cobrir despesas finais da obra.

Pela fórmula analisada, os responsáveis pela arena calcularão quando irão receber com a negociação dos camarotes. Um novo fundo junta investidores que dariam essa quantia agora para a administração do estádio. Quando os camarotes forem negociados, os cotistas do novo fundo receberão o dinheiro arrecadado, com taxas que garantiriam o lucro.

A justificativa para a operação é de que com a demora da liberação do empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES foram feitos empréstimos-ponte. Os juros dessas operações aumentaram o custo da obra. A antecipação das receitas dos camarotes garantiria juros menores do que novas operações bancárias.

Em assembleia, os controladores do estádio já aprovaram a estruturação de um Fundo de Investimento Imobiliário que terá como objetivo adquirir "determinados direitos de exploração comercial de ativos da Arena Corinthians", como diz ata de reunião publicada no Diário Oficial de São Paulo.

A expectativa da direção do Corinthians é de que até o final de agosto sejam liberados R$ 400 milhões do BNDES para a Caixa, que fará o repasse para o clube e a Odebrecht.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.