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Fracassa nova tentativa de acordo entre Wtorre e Palmeiras por cadeiras

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19/09/2013 13h59

Vista de camarote de arena palmeirense

Uma nova tentativa de acordo entre Palmeiras e Wtorre fracassou na última sexta. Walter Torre e Paulo Nobre se reuniram para tentar resolver o impasse em relação ao número de cadeiras que cada parte poderá vender na nova arena, mas não entraram em consenso. Dono da empresa e presidente do clube continuarão tentando um acordo, mas o clima não é dos mais amistosos.

Conforme apurou o blog, a polêmica já teve até uma notificação extra-judicial enviada pela empresa no intuito de que dirigentes evitem tratar do tema publicamente.

Dos 45 mil lugares disponíveis no estádio, o Palmeiras entende que tem o direito de comercializar 35 mil, ficando os dez mil restantes para a WTorre. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, publicada no último dia 4, o contrato não prevê quantas cadeiras cada parte tem direito.

No encontro de sexta passada, a construtora sugeriu que os parceiros trabalhem juntos a fim de que a média de público seja a melhor possível. E sustentou que o contrato não limita a sua participação a dez mil assentos. Enquanto isso, a alegação palmeirense foi de que o combinado era que o clube ficasse com 35 mil cadeiras.

A parceira também expôs o seu sentimento de que sempre que o alviverde troca de presidente aparece um novo problema. E que não é tratada como merecia por investir R$ 600 milhões no estádio.

Oficialmente, a WTorre nega estar em choque com o Palmeiras. No entanto, o blog apurou que há um descontentamento  também porque executivos da empresa temem que ela seja vista pelo torcedor como inimiga e não como aliada.

A assessoria de imprensa do Palmeiras afirmou que os assuntos referentes ao clube e a WTorre serão tratados internamente.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.