Paulistinha esdrúxulo é fruto de preocupação política da FPF
Quanto maior a preocupação dos dirigentes com política, mais sofre a parte técnica das competições. Prova disso é o Campeonato Paulista de 2014, que tem o DNA do animal político Marco Polo Del Nero.
A fórmula esdrúxula em que clubes disputam vagas na segunda fase com times que não enfrentam não teria nascido se ao longo dos anos a Federação Paulista desse menos bola para o voto dos clubes e montasse uma primeira divisão enxuta. Manter a Série A com 20 clubes parece ser bom só para quem quer agradar ao maior número de eleitores possível. Mas despejar um monte de times na segundona poderia alimentar o surgimento de uma oposição forte.
Rebaixar numa canetada uns quatro clubes agora seria injusto e legalmente inviável. Porém, o mal deveria ter sido evitado durante os anos, dando ao campeonato o tamanho que ele necessita.
Os quatro grandes do Estado também têm culpa, pois há muito tempo deveriam brigar por um paulista com uma dúzia de times.
Estrago feito e regulamento assinado, os presidentes de clubes ficam proibidos de reclamarem no calor da disputa de eventuais injustiças provocadas pelo regulamento. Isso vale também para os treinadores. Protestem agora e digam se foram consultados por seus chefes ou se calem para sempre.
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