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Sombras de Mano e Luxa provocam turbulência em Corinthians e Palmeiras

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19/10/2013 06h00

Ao mesmo tempo, os rivais Corinthians e Palmeiras sofrem com o fantasma de treinadores desejados por parte de seus cartolas: Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo, respectivamente. Isso apesar de as  diretorias negarem o interesse.

Nos dois casos, a situação gera turbulência nos bastidores. Tanto cartolas corintianos como palmeirenses avaliam que os comentários de que serão substituídos no final do ano pode ter tirado o foco de seus técnicos atuais, afetando o trabalho deles.

Mário Gobbi afirma de maneira incisiva que quer a renovação do contrato de Tite. Porém, interlocutor do presidente disse ao blog que há gente próxima ao cartola trabalhando por Mano Menezes (e sendo ignorada por enquanto) ainda em 2013.

Gobbi, Andrés e funcionários do clube são amigos de Mano, o que aumenta o tamanho do fantasma. O blog apurou que ná última quinta cartolas alvinegros discutiram uma forma de demonstrar para Tite que não há uma manobra para colocar o ex-treinador da seleção em seu lugar.

No Palmeiras, a certeza de que há uma campanha para que Luxemburgo assuma o time em 2014 domina diferentes grupos de conselheiros. Gente com trânsito no vestiário palmeirense nota desânimo na comissão técnica. Afinal, Gilson Kleina e seu estafe roem o osso na segunda divisão, mas não receberam indicação de que vão saborear o filé na Série A.

A diretoria do Palmeiras, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que o nome de Luxemburgo "nunca foi colocado em pauta, em nenhum momento nesta gestão". Sobre o técnico para 2014, no entanto, afirmou ser questão interna.

Mesmo com a negativa da direção, críticos de Luxemburgo se mobilizam. Já existem conselheiros dispostos a fazer um levantamento de jogadores caros indicados pelo treinador em sua passagem anterior. O argumento é de que o clube não tem saúde financeira para imprimir o mesmo ritmo financeiro.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.