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Bom Senso FC combate calote a dispensáveis

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29/11/2013 15h50

O Bom Senso FC está preocupado em coibir uma prática antiga de alguns clubes brasileiros. É o hábito de atrasar no final da temporada os vencimentos de jogadores que não serão aproveitados no próximo ano.

Nesses casos, no ano seguinte, passa a ter prioridade para ser pago quem está na equipe. Os demais só recebem se sobrar dinheiro. E quase nunca sobra.

Sabedores disso, integrantes do movimento de jogadores já estavam em estado de alerta nas últimas rodadas do Brasileiro. Então, souberam que metade do elenco do Náutico recebeu, enquanto a outra parte ficou a ver navios.  A situação piorou quando o Bom Senso FC soube que a direção do time pernambucano teria feito ameaças de retaliações aos atletas credores.

Por isso, o movimento subiu o tom e fez a ameaça de parar o Brasileiro imediatamente se o Náutico castigar os jogadores e não pagar os atrasados.

Dessa forma, o clube pernambucano virou protagonista da crise, mas os integrantes do Bom Senso FC, atacam um problema muito maior, enraizado no futebol brasileiro.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.