Topo

Perrone

Santos prevê R$ 27 milhões em vendas em 2014

Perrone

25/11/2013 16h25

 

Nesta terça, a direção do Santos vai apresentar para seu Conselho Deliberativo a previsão orçamentária do clube para o ano que vem.  Os números indicam gastos comedidos com contratações e necessidade de venda de atletas para evitar uma explosão do déficit no ano.

O blog apurou que orçamento prevê receitas de R$ 27 milhões  com à venda de atletas. E que o objetivo é gastar menos do que em 2013 com contratações. Mesmo assim, a previsão é de um déficit em 2014 de R$ 7.884.015. Em 2012, houve gasto R$ 17,1 milhões com negociações de atletas e superávit de R$ 14,5 milhões, mas em 2013 o déficit será superior a R$ 9 milhões. Nos seis primeiros meses deste ano, a despesa com negociações de jogadores foi de R$ 5,3 milhõess.

Conselheiros da oposição demonstram preocupação, pois acreditam ser difícil faturar R$ 27 milhões negociando atletas. E se isso não acontecer e não forem geradas receitas nesse valor,  o déficit aumentaria para R$ 34,8 milhões. Em 2013, graças  à saída de Neymar, o Santos já arrecadou cerca de R$ 56 milhões com transferências de atletas. Em 2012, as vendas renderam R$ 27,3 milhões.

A previsão é também de uma arrecadação de R$ 13 milhões no ano com patrocínio principal na camisa. Esse espaço no uniforme da equipe já valeu R$ 20 milhões anuais.

Membro do Comitê de Gestão do clube, o promotor Francisco Cembranelli não confirmou e nem desmentiu os números obtidos pelo blog, mas comentou a situação.

"O [dinheiro] que falta tem a ver com as péssimas administrações antes de 2009. Pagamos até hoje dívidas da administração Marcelo Teixeira. O Santos de hoje tenta ser bom pagador, arcando com os erros do passado. Não da para criticar quem tenta consertar as coisas. Venda de atletas normal, de acordo com o mercado, e aquisições idem.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.