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Cartola da Lusa diz que resposta de funcionário sobre Héverton não convence

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27/01/2014 13h40

Assim como o promotor Roberto Senise, o novo presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, diz ser possível que o clube tenha sido prejudicado internamente no caso Héverton.

"Tem funcionário que não me convenceu [de que não sabia que Héverton não poderia jogar contra o Grêmio]. Tem um funcionário em especial. Quem trabalha aqui tem que conhecer a lei e saber que um jogador na situação do Héverton não poderia ter sido suspenso só por  um jogo", afirmou o dirigente.

Lico assumiu o cargo em janeiro, depois de a Portuguesa perder quatro pontos no STJD pela escalação de Héverton e ser rebaixada. O promotor Senise disse para a Rádio Bandeirantes que "há indícios de que alguém no clube recebeu vantagem e acabou prejudicando a Portuguesa".

"Ele está falando com muita propriedade. É um promotor classe A, e fico feliz de ele estar no caso. Eu não digo sim nem não, mas questionei alguns funcionários e teve gente que não me  convenceu. Não vou acusar alguém de ter levado dinheiro porque isso a gente  só pode fazer se tiver provas. Eu não tenho,  só que como diz o ditado, não creio em bruxas, mas que elas existem, existem. Só não sei onde estão", afirmou Lico.

Questionado pelo blog se faria uma investigação interna, ele respondeu que deixará o caso a cargo do Ministério Público.

O cartola, no entanto, contestou a informação do MP de que existe um e-mail que comprova que a Portuguesa foi informada da suspensão de Héverton. "Aí houve um equívoco. O e-mail que chegou aqui foi da convocação do julgamento, não da suspensão", declarou.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.