Topo

Perrone

DIS contesta São Paulo sobre Ganso

Perrone

14/02/2014 11h30

A DIS, empresa do Grupo Sonda, contesta a decisão do São Paulo de não pagar R$ 5 milhões por mais 10% dos direitos econômicos do jogador. A parceira pediu uma nova reunião na semana que vem para o tema voltar a ser discutido.

O clube alegou que não fará a compra porque o contrato previa essa obrigatoriedade só se o atleta atuasse em 70% dos jogos da equipe em sua primeira temporada no clube. Os são-paulinos afirmam que ele participou de 68,7% dos jogos, por isso não querem pagar.

Por sua vez, a DIS afirma que o São Paulo põe na conta o período em que o meia chegou lesionado ao clube. Defende que o cálculo deveria começar a partir do momento em que ele foi liberado para jogar. Entende também que o jogador perdeu partidas por suspensão e que elas também não deveriam entrar na conta.

O acordo diz apenas que a regra começa a valer a partir da inscrição do atleta. Mas os executivos da empresa argumentam que o espírito do contrato era garantir a compra desde que o jogador não sofresse uma série de lesões. Ganso chegou ao Morumbi sob desconfiança por causa de seu histórico de contusões.

A empresa decidiu, com a ajuda do jogador, fazer as suas contas sobre as atuações de Ganso e apresentar os cálculos para a diretoria.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.