Gaviões deixa atletas corintianos divididos entre presidente e Ronaldo
Neste sábado, a Gaviões da Fiel desfila no sambódromo do Anhembi em busca de um título que não ganha desde 2003 e nem por isso chega a ser pressionada. A pressão fica para jogadores do Corinthians em relação a participar ou não do Carnaval da torcida.
É tradição um grupo de atletas reforçar a escola de samba da uniformizada. Mas, agora, sambar pela mesma agremiação que participou da invasão ao CT alvinegro e é acusada de agredir jogadores e funcionários pegará mal para o clube. Seria ficar na contramão do pedido oficial da diretoria para que sejam punidos os invasores. Há gente da uniformizada com mandado de prisão expedido e que pretende se apresentar à polícia depois do Carnaval. Ou seja, pode ocorrer a inusitada situação de um jogador sambar ao lado de um acusado de cometer crime contra o mesmo atleta.
A presença de atletas também ajudaria a minar o discurso do presidente Mário Gobbi de que o clube não tem relação com as torcidas. Além disso, autoridades de segurança pública já torcem o nariz para fatos como câmeras de vídeo do CT falharem no momento da invasão e Guerrero desmentir o presidente, afirmando que não foi agredido por torcedores.
Por outro lado, deixar de ir ao desfile significa desprestigiar Ronaldo, que ainda tem amigos no clube, como o goleiro Júlio César. O Fenômeno é o tema do samba da Gaviões e idolatrado por boa parte da boleiragem nacional. Em tempos de paz, certamente, ele seria um chamariz e tanto. Na realidade, virou, sem querer, causador de uma saia justa.
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