Invasão ao CT corintiano causa conflitos na segurança pública
A invasão ao CT corintiano gerou cobranças entre autoridades de segurança pública. Algo semelhante ao que acontecera após a briga de torcedores do Atético-PR com vascaínos na última rodada do Brasileirão, quando uma crise atingiu os setores envolvidos.
Nos bastidores, o Governo Federal pressiona, desde dezembro, os órgãos responsáveis para darem uma resposta dura aos seguidos crimes cometidos por membros de organizadas. Isso faz com que um setor coloque pressão no outro.
No caso do vandalismo no CT alvinegro, o judiciário é uma das partes mais cobradas. A Polícia Civil se esforça para dizer que cumpriu seu dever ao levar pelo menos dez suspeitos para a delegacia, apesar de apenas dois deles terem ficado presos. O terceiro detido foi preso por porte de arma, sem ligação direta com a invasão. Os policiais alegam que sem a ajuda da Justiça não conseguirão punir os responsáveis.
Já a polícia militar, também é criticada. Dois promotores ouvidos pelo blog reclamaram de a PM ter ido ao CT e não ter prendido ninguém no dia. A Polícia Militar se defende alegando que o clube só relatou agressões e roubos quando os torcedores já tinham saído.
Há também no MP insatisfação pelo fato de uma série de medidas para o combate aos torcedores violentos, como a criação de delegacias especializadas, ainda não ter saído do papel. As queixas frem o Governo Federal, mais especificamente no Ministério da Justiça.
Assim, enquanto as agentes de segurança pública não falam a mesma língua, os vândalos brigam até com torcedores do mesmo time, espantam criancinha na arquibancada, como ocorreu em jogo do Corinthians no Pacaembu, e esganam jogador. O peruano Guerrero está de prova.
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