Crise corintiana tem de 'bicho' não pago a risco de cobrança na Justiça
Está fácil a vida dos dirigentes do Corinthians? Veja abaixo a quantidade de problemas financeiros que o clube tem para resolver ao mesmo tempo.
Ameaça de processo
O braço esportivo do Grupo Pão de Açúcar estuda processar o clube por uma dívida referente à venda de Paulinho para o Tottenham. A empresa tinha participação nos direitos econômicos do jogador e alega que deveria ter recebido 1 milhão de euros até 8 de janeiro. Não recebeu, notificou o clube e, se continuar sem resposta deve ir à Justiça. O blog telefonou para Luiz Alberto Bussab, diretor jurídico corintiano, mas ele não atendeu às ligações.
'Bichos' não pagos
Premiações referentes a partidas disputadas no Brasileirão de 2013 ainda não foram pagas. Dois agentes com trânsito no Parque São Jorge contaram ao blog terem ouvido queixas de atletas sobre a situação. Mas na diretoria há quem diga que foi combinado com os jogadores que o pagamento seria parcelado e com parte do vencimento em 2014. Portanto, estaria tudo dentro do programado.
Salário de Sheik
A diretoria planejou que neste ano não teria jogadores caros no banco de reservas. Já conseguiu negociar Pato, Douglas e Ibson. Mas vê se arrastar as tratativas para a saída de Sheik, dono de um salário de R$ 500 mil. Na tarde desta quarta, Reinaldo Pitta, agente do atacante, afirmou ao blog que a direção alvinegra não disse para ele que quer liberar o jogador. Assim, o empresário nega que tenha conversado com o Botafogo, interessado no atleta. Segundo ele, Sheik renovou o aluguel de sua residência em São Paulo no começo do ano e não pensa em trocar de ares. Só que o clube precisa aliviar a folha de pagamento de R$ 7,3 milhões ficando livre de pelo menos da metade do salário de Sheik. Precisa abrir espaço para novos contratados, preferencialmente um atacante.
Pressão da Fifa
Não bastassem todas essas encrencas, a Fifa esperava que ainda nesta quinta o clube definisse como serão pagas as estruturas complementares para seu estádio receber jogos da Copa do Mundo. Mas o prazo foi adiado para sexta. É um abacaxi de pelo menos R$ 50 milhões, valor mínimo estimado para essas áreas, que envolvem principalmente segurança e mídia. O clube assinou contrato se responsabilizando a pagar por elas, masacha injusto porque as estruturas não serão usadas após o Mundial. Há esperança entre cartolas de que em breve seja anunciado um patrocinador para a empreitada.
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