Topo

Perrone

Corinthians gasta R$ 960 mil por mês com jogadores emprestados

Perrone

22/04/2014 06h00

Pelas contas da direção corintiana, o clube gasta R$ 960 mil mensais para pagar parte dos salários de jogadores que estão em outras equipes por empréstimo.

Só o agora são-paulino Pato (R$ 400 mil), Douglas (R$ 150 mil), no Vasco, e Sheik (R$ 260 mil), emprestado ao Botafogo, representam uma despesa de R$ 810 mil por mês. Os valores se referem à metade do que cada um recebe mensalmente.

Em 2014, já foram gastos também cerca R$ 150 mil mensais com atletas menos badalados, como o volante Nenê Bonilha, que disputou o Estadual pelo Audax, o goleiro Renan (Botafogo-SP), e o zagueiro Yago (Bragantino).

A despesa com jogadores que defendem outras equipes é alvo de queixas de conselheiros do clube. Os críticos afirmam que o gasto é um pouco maior: R$ 1,05 milhão por mês. E a bronca é principalmente com a verba relativa aos atletas que assinaram contratos longos e pouco atuaram pelo clube, caso de Renan. O goleiro tem contrato até a metade de 2016 e custou aproximadamente R$ 5 milhões.

Por sua vez, a diretoria não vê o pagamento de parte dos salários de Pato, Sheik e Douglas  como desperdício. Contabiliza como economia de R$ 810 mil mensais. Com a quantia economizada, o clube poderá pagar os salários de Elias e Jadson, que eram contratações prioritárias para Mano Menezes.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.