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Mais impressionante é para quem brasileiros perderam vagas na Libertadores

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10/04/2014 00h24

O que impressiona não é o Brasil ter três times eliminados na primeira fase da Libertadores. É para quem eles perderam as vagas. Uma olhada no currículo de alguns dos clubes que superaram os nacionais dá a dimensão do vexame.

O Flamengo certamente comemorou quando foi sorteado para ficar no Grupo 7, sem nenhum ex-campeão da competição além dele. Mas só terminou acima do equatoriano Emelec.  Viu Bolívar e León, do México, ficarem com as vagas.

Já o Botafogo tomou nesta quarta de 3 a 0 do argentino San Lorenzo, que, se não é um bicho-papão, sempre preocupa. Mas viu a outra vaga nas mãos do Unión Española. O time chileno tem como sua glória na Libertadores um vice-campeonato em 1975.

Por sua vez, o Atlético-PR não conseguiu tomar o lugar na segunda fase do The Strongest da Bolívia, país que nunca teve um campeão da Libertadores. A outra vaga do grupo ficou com o Vélez Sarsfield, vencedor do torneio em 1994. O Bota acabou em último do Grupo 2, atrás do Independiente equatoriano.

Pior do que o vexame da eliminação, só se as diretorias dos três desclassificados desandarem a contratar sem dinheiro para dar uma resposta para suas torcidas. Nessas horas costumam ser feitas as maiores bobagens.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.