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Mistério no último jogo com Juvenal presidente: Ceni usa amarelo de Aidar?

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09/04/2014 06h00

Virou mistério no São Paulo a cor de camisa que Rogério Ceni vai usar nesta quarta contra o CSA, pela Copa do Brasil, no último jogo do clube por uma competição com Juvenal Juvêncio na presidência.

Gente fiel ao atual presidente dá como certo que o ídolo vestirá um modelo amarelo, cor da campanha de Carlos Miguel Aidar, apoiado por JJ, à presidência. A informação é de que a Penalty demorou para entregar essa versão, que seria usada no Paulista, contra o Penapolense, antes da primeira etapa da eleição tricolor, entre os sócios. Como a equipe foi eliminada do Estadual, só é possível que o goleiro vista amarelo nesta noite.

Indagado pelo blog na semana passada sobre o assunto, Ceni disse, via assessoria de imprensa, que não sabia qual modelo usaria e que a pergunta deveria ser feita ao clube.  A Penalty respondeu o mesmo. Não comentou nem se entregou uniforme amarelo para o capitão são-paulino. Já o diretor de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira, não foi localizado por telefone para falar sobre o assunto.

No próximo dia 16, na segunda fase da eleição, o Conselho Deliberativo vai escolher entre Aidar e o oposicionista Kalil Rocha Abdalla, que adota o vermelho. Como os amarelos elegeram 49 conselheiros contra 31 dos vermelhos no último sábado e já tinham vantagem no conselho, dificilmente Aidar deixará de se eleito presidente.

Mesmo assim, situacionistas desejam ver Rogério de amarelo, principalmente porque seria uma forma de cutucar o oposicionista Marco Aurélio Cunha, desafeto de Juvenal e amigo de Rogério.

Diretamente interessado no assunto, Aidar também disse ao blog não saber qual cor Ceni usará. "Mas ficaria muito feliz se ele usasse amarelo", afirmou o cartola. Na semana passada, ele foi ao CT são-paulino e pediu para os jogadores homenagearem Juvenal com uma vitória sobre o CSA. Um empate basta para a equipe paulista avançar na Copa do Brasil.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.