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CBF distribui ingressos da abertura da Copa para presidentes de federações

Perrone

23/05/2014 14h50

O ritual de afagos da CBF a presidentes de federações vai continuar durante a Copa do Mundo. José Maria Marin convidou os 27 mandatários de entidades estaduais para o jogo de abertura do Mundial, dia 12 de junho, em Itaquera, entre Brasil e Croácia. Cada um terá direito a dois cobiçados ingressos.

Integrantes de três federações disseram ao blog que passagem aérea e estadia também serão pagas pela confederação.

Na partida inaugural da Copa das Confederações, em Brasília, disputada por Brasil e Japão no ano passado, a CBF já havia montado um voo da alegria para cartolas de federações. Na ocasião, a entidade estava em clima eleitoral.

O novo convite acontece após Marco Polo Del Nero ter sido eleito, sem oposição, para suceder José Maria Marin no ano que vem.

Não há nenhuma ilegalidade no fato de a confederação distribuir ingressos para seus eleitores após a eleição. Do ponto de vista ético, é outra história. Além disso, o bonde dos cartolas deve dificultar a missão da própria cúpula da CBF de bindar a seleção brasileira. Felipão não quer gente perturbando os jogadores com pedidos de autógrafos e fotos fora de hora. Marin também não. O convite feito aos cartolas não prevê encontro com a delegação. Mas alguém dúvida que vai ter dirigente tentando furar o cerco?

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.