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Exército já fica de prontidão perto de território da seleção

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30/05/2014 06h00

Trinta militares estão aquartelados perto da Granja Comary, em Teresópolis, para entrar em ação caso a seleção brasileira tenha sua segurança ameaçada. O pelotão pertence ao 32º Batalhão de Infantaria de Petrópolis e está pronto para atuar em situações como protestos violentos contra a Copa do Mundo, se o Governo do Estado solicitar, e a presidente Dilma Rousseff autorizar.

A delegação da seleção já foi alvo de manifestantes ao sair do Rio de Janeiro e ao chegar na Granja Comary na última segunda-feira. O ônibus que trazia a equipe nacional teve adesivos colados por professores em greve.

O pelotão faz parte da força de contingência do Centro de Coordenação de Defesa de Área vinculado ao Ministério da Defesa e responsável por ações relativas ao Mundial. "Eles estão baseados para garantir a lei da ordem preventiva, agindo de maneira integrada com órgãos de segurança pública", disse ao blog o major Marcos.

Ele não informou o local exato em que os militares estão. Nesses casos, são usados prédios públicos, como quartéis da polícia militar e até escolas em períodos em que não há aulas.

Os militares também estão escalados para compor a escolta da seleção em seus deslocamentos, como no próximo domingo, quando a delegação embarca para Goiânia, onde faz amistosos o Panamá, na terça.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.