Nobre irrita torcida no caso Kardec, mas não desagrada Mustafá
A atuação de Paulo Nobre no caso Alan Kardec irritou a torcida do Palmeiras, mas não desagradou um dos mais temidos caciques do clube: Mustafá Contursi.
Enquanto os torcedores ameaçam boicotar o programa de sócio-torcedor (Avanti), para protestar contra a saída do atacante, o ex-presidente não tem do que se queixar. Ele protestou publicamente contra a possibilidade de o clube gastar 4 milhões de euros na contratação de Kardec.
Ao explicar os motivos para a negociação não dar certo, Nobre disse que tinha encontrado um investidor para pagar ao Benfica. Mas que brigou por cada centavo do clube na negociação salarial com o atleta, num discurso que poderia ter saído da boca de Mustafá. O ex-presidente bate constantemente na tecla da austeridade financeira, assim como fez Nobre ao justificar as arrastadas tratativas com Kardec.
O atual presidente até citou o fato de o atacante ter vindo do time B do Benfica, ao falar de sua evolução no Palmeiras, relembrando uma frase do ex-presidente. Recentemente, Mustafá, disse à "Folha de S.Paulo" que o clube não tinha condições de gastar 4 milhões de euros (o preço subiu 500 mil euros com a oferta do São Paulo) num jogador que estava na equipe B do clube português.
O saldo do episódio é que Nobre precisa se virar para lidar com a insatisfação da torcida, mas pelo menos não provocou mais cobranças do ex-presidente, que já pressiona a atual administração para cortar gastos. Evitar a ira de Contursi significa assegurar o mínimo de paz para administrar o clube.
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