Venda de cerveja nos estádios depois da Copa subiu no telhado
A liberação da venda de cerveja nos estádios brasileiros após a Copa do Mundo dificilmente vai acontecer. Não houve entendimento entre setores do Governo Federal sobre o assunto. O principal entrave é a resistência do Ministério da Justiça.
Nesse cenário, o texto da regulamentação do Estatuto do Torcedor, que retiraria o veto, foi enviado para a Casa Civil da Presidência da República. Membros do Ministério do Esporte, que defende a venda de cerveja, consideram ser remota uma reviravolta. Depois da mudança no estatuto, os Estados e Munícipios que vetam a comercialização também teriam que derrubar suas proibições.
A dificuldade acontece porque o Ministério da Justiça teme que o consumo da bebida nas arenas aumente ainda mais os casos de violência entre torcedores. A discussão ocorre justamente no momento em que a pasta é pressionada a colocar entre suas prioridades o combate às brigas no futebol brasileiro.
Na outra ponta da corda, os integrantes do Ministério do Esporte favoráveis à liberação entendem que a comercialização de cerveja não vai influenciar na segurança. E argumentam que ela é importante para que os clubes faturem mais em seus estádios. A percepção é de que hoje boa parte do torcedor deixa para entrar na última hora nas arenas a fim de beber do lado de fora, sem gerar receita para os donos dos estádios.
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