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Aidar: 'Provamos capacidade para abertura. E farão com assento provisório'

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07/06/2014 08h43

 

Depoimento do presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, ao blog após o jogo entre Brasil e Sérvia no Morumbi.

 

"O amistoso da seleção mostrou que o Morumbi tinha capacidade de público para a abertura da Copa do Mundo, não teve problema de estacionamento, recebeu 67 mil pessoas, o público respondeu, o entorno suportou. Teve mais público do que terá na abertura da Copa do Mundo. Precisava de estádio novo para fazer abertura, fizeram com arquibancada provisória quando o Morumbi está aí provando que poderia receber o jogo de abertura. Mostramos que tínhamos capacidade de fazer jogo de abertura, o que não foi feito por interesses outros que não aquele do esporte";

Opinião

O Morumbi recebeu o jogo sem grandes problemas, mas Aidar ignorou algumas desvantagens de seu estádio em relação ao do Corinthians, palco da abertura do Mundial.

Placas de grama se soltaram do campo durante o amistoso, enquanto o gramado de Itaquera já resistiu à chuva forte. O Morumbi ainda não tem um transporte público que deixe o torcedor na cara do gol, como o estádio corintiano, que conta com trem e metrô.

No Morumbi, as entrevistas com jogadores tiveram que ser feitas num local apertado e a sala de coletivas não foi usada por ser pequena para o evento. Uma tenda foi improvisada do lado de fora. Em Itaquera, as entrevistas podem ser feitas de maneira confortável.

No estádio são-paulino também houve problemas na entrada das numeradas porque catracas deixaram de funcionar durante um período. Um torcedor relatou ao blog que entrou sem comprovar que pagou por seu ingresso via cartão de crédito por causa do problema.

Vale lembrar que o próprio Aidar já havia dito ao Blog do Menon que o estádio são-paulino é obsoleto. Mas é importante registrar que uma reforma para o Mundial com dinheiro do BNDES teria solucionado os problemas do estádio.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.