Del Nero tem estratégia para combater críticos de 'paulistanização' da CBF
Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista, afirma a seus interlocutores que vai morar no Rio de Janeiro, sede da CBF, entidade que presidirá a partir de 2015. O anúncio abafa críticas de presidentes de clubes e de federações contra a "paulistanização" da confederação. Recentemente, ele já passou a frequentar mais a cidade.
Apesar de se eleger sem precisar enfrentar um opositor, Del Nero, atual vice da CBF, é criticado juntamente com o presidente atual, José Maria Marin, por deixar a confederação com sotaque paulista. A dupla não despacha diariamente no Rio. E desde que Marin substituiu Ricardo Teixeira, funcionários e dirigentes da Federação Paulista passaram a atuar na confederação.
É o caso de Dino Gentile, dirigente da FPF, que atuou na reforma da Granja Comary e na construção da nova sede da CBF. Paulo Sérgio Feuz, advogado do escritório de Del Nero e diretor da Federação Paulista, e Ronaldo Piacenti Filho, ex-presidente do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da Federação Paulista, foram para o STJD da CBF.
Nos corredores da sede da confederação é dado como certo que o próximo passo do processo que deixa a CBF com as marcas de Del Nero é a troca da Volkswagen pela Chevrolet como patrocinadora da entidade. A Chevrolet patrocina o Campeonato Paulista e com a ajuda de Marco Polo passou a ser parceira de outros Estaduais.
A mudança do cartola para o Rio ataca o principal foco de insatisfação. Dirigentes de clubes cariocas e a federação local são ferrenhos críticos da "paulistanização" da CBF. Nos bastidores, eles falam em combater um aumento de poder dos clubes de São Paulo.
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