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Itaquerão resiste à greve no metrô, mas tem falha em acabamento

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09/06/2014 06h00

Pelo menos num domingo sem futebol, o estádio do Corinthians sobreviveu à greve dos metroviários. O blog foi ao palco da abertura da Copa do Mundo utilizando transporte público e gastou 45 minutos da estação Marechal Deodoro do metrô até a estação de trem de Itaquera.

Havia movimento na arena, pois era um dos dias para a imprensa retirar suas credenciais. Portanto, foi importante o transporte público não sofrer grande prejuízo.

Num dia sem greve, é possível fazer o mesmo trajeto em cerca de 30 minutos, só de metrô. A diferença no domingo é que as estações de metrô próximas ao estádio estavam fechadas. Foi preciso usar trem da estação Brás até Itaquera.

Em termos comparativos, na última sexta-feira, o blog levou 1h15 minutos para sair do mesmo ponto e chegar ao Morumbi para o jogo entre Brasil e Sérvia, mas de táxi.

Parede na área de imprensa do Itaquerão

Parede na área de imprensa

A experiência deste domingo, com greve de metroviários, comprova que o transporte público é o ponto forte do Itaquerão. Mas a chegada ao estádio mostrou outro ponto positivo. Moradores começam a usar a região para andar de bicicleta e caminhar, além dos que param seus carros para tirar foto. Havia até um são-paulino retratando o estádio do rival.

Tal movimentação é demonstração de que a vizinhança começa a interagir com a arena. Bom sinal.

O ponto negativo é o fato de o acabamento da arena ainda não estar pronto, apesar de a abertura da Copa do Mundo, com Brasil x Croácia, ser já na quinta-feira. Um elevador na área da imprensa com cimento à mostra e uma parede ao lado dele também com cimento aparente são exemplos desse problema.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.