Assessor da CBF usa vídeo para tentar escapar de punição
A CBF já enviou para a Fifa a defesa de seu assessor de imprensa, Rodrigo Paiva, acusado de agredir o atacante Pinilla com um soco. A alegação será de que ele só entrou na confusão porque estava tentando acabar com o tumulto, separando os envolvidos. Após a partida com o Chile, o funcionário da CBF alegou que se defendeu depois de o chileno ir em sua direção no momento em que tentava acabar com o entrevero.
O artigo 50 do Código Disciplinar da federação internacional diz que quem tenta evitar uma briga não pode ser punido. Para sustentar essa tese a defesa usa imagens de uma das câmeras do Mineirão cedidas pela Fifa.
De acordo com as regras da entidade, Paiva pode ser punido com pelo menos dois jogos de suspensão ou seis, dependendo do artigo em que for enquadrado. Ele já foi suspenso preventivamente por uma partida e não poderá atuar no jogo entre Brasil e Colômbia, sexta, em Fortaleza.
Até a publicação deste post, a CBF ainda não havia sido comunicada sobre a data do julgamento. Mas a confederação trabalha com a informação de que ele deve ocorrer até a próxima sexta. Paiva e o advogado da CBF não participarão do julgamento, pois não há audiências pelas regras da Fifa. Porém, a entidade pode determinar que testemunhas sejam ouvidas.
O tumulto aconteceu no corredor de acesso do vestiário do Mineirão, no intervalo do jogo.
Rodrigo tem status de membro da comissão técnica na seleção brasileira. Ele fazia parte do estafe de confiança de Ricardo Teixeira, ex-presidente da confederação e que costurou a permanência do assessor até abril de 2015, quando Marco Polo Del Nero assume a presidência com autonomia para fazer profundas modificações. Presidentes de federações que não gostaram do envolvimento de Paiva na confusão pedem que ele seja demitido depois da Copa. Ao blog, o assessor disse respeitar os críticos e declarou que sua inocência ficará provada.
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