Demora para encontrar batedores de pênaltis escancara nervosismo da seleção
Quando terminou a prorrogação do jogo entre Brasil e Chile, a comissão técnica da seleção brasileira não apresentou uma lista pronta de jogadores que deveriam fazer as cobranças. Preferiu perguntar quem queria bater. E a demora para que voluntários aparecessem dá força à tese de que parte dos jogadores está sentindo a pressão de disputar a Copa do Mundo em casa.
Imediatamente à indagação de quem bateria, reagiu David Luiz, que pediu para ser o primeiro a cobrar, e, em seguida, Neymar. Depois vieram os outros. Mas houve dificuldade de se chegar aos cinco batedores, situação que alivia a barra de Willian e Hulk junto à comissão técnica. Eles perderam, mas não se omitiram. Nas entrevistas concedidas pelos jogadores após o jogo, o zagueiro Thiago Silva admitiu que pediu para não cobrar. Isso porque errou dois dos três últimos pênaltis que bateu.
Pelo histórico de Felipão, que gosta de jogadores que "vão para o pau", dá para imaginar o tamanho da decepção do treinador com a hesitação de seus comandados em bater os pênaltis. O técnico, aliás, em conversa com seis jornalistas na última segunda, admitiu o abalo emocional do time.
Por mais que o técnico tenha ficado surpreso com o temor de seus atletas, era previsível tal situação. Afinal, é difícil encontrar quem não tenha medo de entrar para história como o cara que perdeu um pênalti e eliminou o Brasil do Mundial em casa.
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