Seleção encerrou Copa com um vexame por dia desde semifinal
Desde o jogo com a Alemanha, a seleção brasileira protagonizou um vexame por dia em sua despedida da Copa do Mundo, a começar pela goleada de 7 a 1 sofrida no Mineirão, a maior da história do time nacional.
Um dia depois da partida, uma quarta-feira, Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira deram uma entrevista vexaminosa na qual o treinador atribuiu a derrota a seis minutos de apagão, ignorando problemas táticos e falhas na preparação. Parreira também se destacou ao ler a carta de uma torcedora, apresentada apenas como dona Lúcia, em apoio ao time nacional. A entrevista virou motivo de piadas por parte dos jornalistas.
Na quinta, o vexame foi protagonizado por José Maria Marin, presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local). Ele foi à Granja Comary, mas não deu entrevista coletiva para falar sobre o fracasso e contar seus planos para o futuro da seleção. Enquanto o cartola se calou, Neymar, 60 anos mais novo do que o dirigente, concedeu entrevista coletiva e se saiu melhor do que Parreira e Felipão no dia anterior.
E não é que teve mais no dia seguinte. Felipão, Thiago Silva e o assessor de imprensa Rodrigo Paiva bateram papo diante de uma câmera de TV instalada em local autorizado pela Fifa e que captou o áudio ouvido na sala de imprensa do Mané Garrincha. Na conversa, Felipão disse, para espanto geral, que a seleção poderia ter feito quatro gols no segundo tempo do jogo com a Alemanha.
No sábado, veio a partida com a Holanda. De novo, a seleção passou vergonha ao perder de 3 a 0 e completar dez gols sofridos em dois jogos. Deixou a Copa com 14 gols tomados em sete jogos. Média de dois por partida.
Além disso, a disputa pelo terceiro lugar rendeu uma das imagens mais marcantes da segunda versão da família Scolari. Neymar, Hulk e Marcelo levantaram do banco de reservas e orientaram seus companheiros, deixando para trás Felipão, em pé e também falando com os atletas. Foi o ponto final de cinco dias seguidos de vexames e que encerraram de maneira melancólica a participação brasileira no Mundial em sua casa.
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