Senador joga a toalha em pedido de CPI da CBF
Cerca de 15 dias após retomar o pedido de apoio para uma CPI investigar a CBF no Senado, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) jogou a toalha. Não conseguiu avançar no recolhimento de assinaturas para aprovar a Comissão Parlamentar de Inquérito. Estacionou em 20. Antes da Copa do Mundo ele e o senador Mário Couto (PSDB-PA) chegaram a recolher mais do que as 27 assinaturas necessárias. Porém, a maior parte delas foi retirada após a ação da bancada da bola.
Na nova investida, iniciada depois da humilhante goleada de 7 a 1 sofrida pela seleção brasileira diante da Alemanha no Mundial, Randolfe sentiu que não conseguiria bater os parlamentares aliados da CBF. Por isso, resolveu tomar um novo caminho. O senador se aproximou de Paulo André, líder do Bom Senso FC, e conversou com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. A ideia é conseguir incluir no projeto de lei de responsabilidade fiscal do esporte um sistema que permita a fiscalização da Confederação Brasileira, uma entidade privada.
"Estou convencido de que a CPI não vai avançar. A meta agora é aprovar na esteira da lei de responsabilidade fiscal que deve ser encaminhado pela presidente Dilma Rousseff um mecanismo de fiscalização da CBF e garantir a participação dos atletas em instâncias da entidade", afirmou Randolfe ao blog. Ele não detalhou como seria a fiscalização. Vale lembrar que já existe no Senado um projeto de Álvaro Dias (PSDB-PR) para que o TCU passe a fiscalizar as contas da Confederação Brasileira.
A lei de responsabilidade é tema de intensa briga entre dirigentes e o Bom Senso FC, que discordam da periodicidade com que os clubes devem comprovar que estão pagando salários em dia e das punições aos devedores. O pagamento em dia é uma exigência para que os times consigam um novo financiamento de suas dívidas fiscais.
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