Vexame do dia na seleção: Marin se cala enquanto Neymar dá entrevista
A seleção brasileira não para de dar vexames desde que entrou em campo para enfrentar a Alemanha pelas semifinais da Copa do Mundo. Um dia depois da derrota por 7 a 1, a comissão técnica protagonizou uma desastrosa entrevista coletiva na tentativa de justificar o fracasso.
Nesta quinta, o escalado para falar com os jornalistas foi Neymar, que estava no Guarujá, lesionado, quando seus colegas entraram para história em Belo Horizonte com a pior derrota da seleção. O vexame do dia não foi dele, mas de José Maria Marin. O presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local) apareceu na Granja Comary, mas não deu entrevista coletiva.
Numa inversão de papéis, o jogador de 22 anos falou e até assumiu responsabilidade na queda da seleção, enquanto o dirigente 60 anos mais velho, responsável pela contratação de Felipão e seus auxiliares, saiu da Granja Comary sem assumir nada publicamente. E sem dizer quais os planos da CBF para tirar a seleção do poço mais fundo no qual ela já se meteu.
Para a sorte da CBF, Neymar, em sua primeira Copa do Mundo, apesar de se emocionar ao falar de sua contusão, foi mais sereno do que Carlos Alberto Parreira, técnico de cinco seleções em Mundiais e campeão em 1994, e Felipão, três Copas nas costas e uma conquista. O moleque deu uma aula para a dupla de veteranos.
Com justificativas como a de uma pane de seis minutos ser a responsável pela tragédia diante da Alemanha, Felipão virou motivo de piada entre os jornalistas em Teresópolis. Parreira também, por causa de suas intervenções e da leitura da carta de uma torcedora, identificada apenas como Lúcia.
Por sua vez, Neymar não deu motivo para chacotas. Fez bem o papel que caberia a seu chefe Marin.
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