Dirigentes reclamam que volta de Robinho mina projeto sobre dívidas
Enquanto a torcida do Santos vibra com o retorno de Robinho, dirigentes de times da Série A engajados no projeto de lei para refinanciar as dívidas fiscais dos clubes reclamam nos bastidores. Afirmam que a contratação joga contra a aprovação do projeto.
O argumento é de que pagar cerca de R$ 600 mil por mês pelo jogador não combina com a austeridade que os cartolas querem mostrar para as autoridades federais. O gesto, dizem, não parece ser de quem enfrenta séria crise financeira. E não ajuda a convencer o governo, principalmente a Receita Federal, de que os dirigentes vão se esforçar para pagar o novo parcelamento, controlando seus gastos
Na recente reunião que teve com representantes dos clubes, a presidente Dilma Rousseff pediu que eles apresentassem uma proposta que realmente pudessem cumprir. Frisou que não poderia acontecer de depois da lei os times voltarem a se endividar e precisarem de nova ajuda, como aconteceu desde a criação da Timemania. A loteria foi criada para eles pagarem suas dívidas.
Dirigente que está entre os que brigam pelo refinanciamento afirmou ao blog que praticamente todos cartolas envolvidos na empreitada ficaram chateados com o Santos. Contou que enquanto o alvinegro acertava o retorno de Robinho ele deixava de contratar um atleta para seu time por R$ 200 mil mensais. Ficou sem o reforço para o Brasileirão por preferir controlar os gastos.
Entre os conselheiros do Santos, a maioria festeja a volta do atacante. Até integrantes da oposição. A diferença é que os opositores afirmam que a contratação foi uma medida desesperada da situação para tentar recuperar prestígio antes da próxima eleição, no final do ano.
O blog tentou ouvir Odílio Rodrigues, presidente santista, por meio da assessoria de imprensa do clube, mas não obteve sucesso.
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