Quer uma diferença menor entre as cotas de TV dos clubes? A Globo ainda não
A reunião era entre CBF, clubes da primeira e da segunda divisão, federações e deputados federais. Tratariam do projeto de lei de responsabilidade fiscal no esporte. Mas, alguns políticos demoraram a chegar. E, antes de o encontro começar, José Maria Marin convidou Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esportes, que cuida da compra de direitos de transmissão, para falar.
Ele despejou números sobre os presentes. De acordo com quem ouviu atentamente, mostrou que a emissora desembolsou em 1997 R$ 50 milhões pela transmissão dos principais jogos do país e que agora paga cerca de R$ 1,5 bilhão.
Soou como uma tentativa de deixar claro que se os clubes estão quebrados, implorando por um novo financiamento de suas dívidas fiscais, não é por receberem pouco pela transmissão de suas partidas.
Porém, Campos Pinto ouviu queixas de que a diferença entre o que os clubes mais bem pagos ganham e o que os pequenos recebem precisa diminuir. O executivo não amoleceu. Respondeu que a emissora leva em conta principalmente a atratividade de cada clube ao negociar as cotas. Não deu esperança de mudança nos critérios.
Ilídio Lico, presidente da Portuguesa, chegou a cobrar alterações em entrevista para a Espn, depois da reunião. O Vitória-BA é outro que reivindica mudança. Dos grandes, apesar de não ter se manifestado durante o encontro, o Santos é o que pede publicamente uma alteração. Acha grande demais a diferença entre o que recebe e o que é pago para Flamengo e Corinthians.
Além de se mostrar inflexível em relação à divisão do bolo, o representante da Globo fez um agrado às equipes. Anunciou que quem tem telão no estádio poderá exibir conteúdo referente ao seu time produzido pela emissora. E explorar eventuais patrocínios. Pelo menos foi assim que os dirigentes entenderam. Desde a última segunda o blog tenta falar com Campos Pinto pelo celular sem sucesso.
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