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Após desperdício com empates em 2013, Corinthians só premia título ou vaga

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08/09/2014 10h33

Os jogadores do Corinthians não vão ganhar um centavo de bicho pelo empate sem gols com o Criciúma neste domingo, o nono da equipe, no Brasileirão. Traumatizada pelo prejuízo amargado pelo clube no ano passado com os jogos que terminaram em igualdade, a direção decidiu pagar premiação apenas por título ou vaga na Libertadores.

Levantar o caneco, possibilidade que diminui conforme aumenta a coleção de empates, valerá R$ 250 mil para cada jogador, conforme o número de atuações.

A decisão de mudar o sistema de bonificação foi tomada no início do ano, quando Ronaldo Ximenes assumiu a direção de futebol com uma conta de R$ 5 milhões para pagar referentes a bichos de 2013, a maioria relativa ao Brasileirão. Com pouco dinheiro em caixa, o clube fez um acordo para parcelar o pagamento em dez vezes.

Ou seja, o Corinthians paga em 2014 uma conta milionária por ter ficado apenas no décimo lugar do Nacional de 2013. Na ocasião, 17 empates renderam aos jogadores a metade do bicho recebido pelas 11 vitórias na competição.

Se mantiver a média atual, o time comandado por Mano Menezes vai superar em um empate o número de igualdades da equipe orientada por Tite. Afinal, caso tenha no segundo turno desempenho idêntico ao do primeiro, encerrado neste domingo, o alvinegro terminará o Nacional com 18 empates.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.