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Corinthians reclama de demora da Fifa para arrumar Itaquerão após Copa

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02/10/2014 09h22

O Corinthians se queixa nos bastidores de que Fifa e COL (Comitê Organizador Local) demoram para consertar todos os estragos feitos em seu estádio durante a Copa do Mundo. E que essa lentidão é um dos fatores que impedem o clube de explorar o inteiro potencial da arena.

Os reparos dos danos provocados principalmente pela instalação e retirada de material usado durante o Mundial foram avaliados em aproximadamente R$ 950 mil. Nessa conta também está o custo para deixar setores do estádio como eram antes. São áreas que não foram quebradas, mas transformadas para a Copa.

Por sua vez, o COL admite que ainda existem consertos a serem feitos, porém alega que a maioria deles foi realizada. Pelas contas do comitê, ele e a Fifa já gastaram cerca de R$ 600 mil na reforma. Ou seja, mais de 60% do serviço foi executado.

De acordo com o departamento de comunicação do COL, tudo que era de responsabilidade direta da Fifa já foi reparado. Faltam obras que estão na conta dos parceiros da entidade. O processo é mais lento porque cada empresa precisa reconhecer que é a responsável pelo dano para então contratar os serviços de reparo.

O combinado com o Corinthians é que o clube não recebe dinheiro para colocar seu estádio em ordem. A Fifa faz a contratação das empresas que vão trabalhar no local e paga para elas.

A entidade internacional afirma entender a pressa do clube e estuda bancar o que falta das obras para depois cobrar seus parceiros, acelerando os trabalhos.

Não foi só a casa corintiana que sofreu com o Mundial. Todos os estádios terminaram a competição precisando de reparos. Porém, Maracanã e Itaquerão tiveram mais problemas porque as intervenções neles foram maiores.

Em Itaquera, o saldo foi de paredes, portas, escadas e áreas destinadas às lanchonetes estragadas, entre outros problemas.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.