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Nove anos após morte de palmeirense, acusado ainda não foi julgado

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30/10/2014 15h59

No último dia 16, a morte do palmeirense e integrante da Mancha Alviverde Diogo Lima Borges, na estação Tatuapé do metrô, com um tiro, completou nove anos. Porém, o acusado de cometer o crime, Rodrigo de Azevedo Lopes Fonseca, Diguinho, membro da Gaviões da Fiel, ainda não foi julgado.

O julgamento aconteceria na última quarta, porém, foi adiado para abril do ano que vem por causa do não comparecimento de três testemunhas, duas de acusação e uma de defesa.

"Não foi uma estratégia nossa. Já estávamos preparados para o julgamento", disse Davi Gebara, advogado da Gaviões. Diguinho, nega a autoria do assassinato e aguarda ao julgamento em liberdade.

Em 2012, profeticamente, Damarys Borges, irmã de Diogo, disse à Folha de S. Paulo: "Eles não julgam ninguém. Mais pessoas vão morrer". De fato, de lá para cá, mais torcedores morreram. Para ficar num exemplo recente, no domingo retrasado um palmeirense morreu após briga com santistas.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.