Pedido para cobrar Andrés por impostos não pagos é derrotado no Corinthians
O Cori (Conselho de Orientação do Corinthians) fechou a porta para a ideia de o clube entrar com uma ação contra Andrés Sanchez e outros membros de sua administração. Nesta segunda, o órgão descartou tomar uma série de medidas pedidas pelo conselheiro Romeu Tuma Júnior. As ações propostas por ele visam, principalmente, fazer Andrés ressarcir o clube por eventuais prejuízos causados pelo não pagamento de impostos recolhidos na fonte.
Os principais pedidos foram a abertura de uma sindicância interna e a contratação de uma auditoria externa que analisaria também as contas de Mário Gobbi. Andrés e o atual presidente, que são membros do Cori, estavam presentes, falaram cobras e lagartos de Romeu e conseguiram rechaçar o requerimento dele.
A decisão do órgão foi apenas montar um grupo para enviar uma resposta formal para o conselheiro. Em sua carta, ele justificou o pacote de ações com o fato de o clube ter que pagar R$ 94,3 milhões em juros por causa da dívida fiscal. O débito gerou a acusação de crime fiscal contra Andrés, Raul Corrêa da Silva, diretor financeiro, Roberto de Andrade, ex-diretor de futebol, e André Luiz de Oliveira, ex-diretor administrativo.
Durante a reunião, o ex-presidente, defendido pelo atual com direito a tapa na mesa, disse que não pagou os impostos porque teve que quitar contas da administração anterior, como a compra de Nilmar, e ficou sem dinheiro para tocar o time de futebol.
A crise financeira corintiana também gerou o pedido do presidente do Cori, Alexandre Husni, para analisar todos os contratos firmados com jogadores e empresários nos últimos anos. Ele queria levar a documentação para seu escritório particular, solicitação que gerou protestos sob o argumento de que a papelada só pode ser examinada no clube. Husni promete fazer a análise desta forma.
O clube parcelou sua dívida fiscal em 15 anos, medida que pode extinguir a acusação contra Andrés.
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