São Paulo descarta investigar mordomia de conselheiros criticada por Aidar
Em reunião na última segunda-feira, o Conselho Deliberativo do São Paulo rechaçou a criação de uma comissão de sindicância para investigar as benesses dadas aos conselheiros do clube durante a gestão de Juvenal Juvêncio, segundo Carlos Miguel Aidar. As supostas mordomias foram criticadas pelo atual presidente em entrevista para a Folha de S. Paulo, em setembro.
A investigação foi pedida por um conselheiro e colocada em votação, mas a maioria decidiu que ela não deve acontecer. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do órgão, ainda tentou evitar que o assunto fosse votado.
"Ponderei que não era necessária [a comissão de sindicância]. Não vamos fazer do São Paulo um inferno com essa discussão. E não há o que ser investigado porque não houve ilicitude. São maneiras de administrar o clube. Historicamente, os conselheiros recebem ingressos e são convidados para viajar com o time, isso é normal. Mas quem pediu a sindicância insistiu que o tema fosse votado. De cerca de 170 conselheiros, só 10 ou 12 votaram a favor [da investigação]", disse Leco ao blog. Ele não quis revelar o nome do conselheiro que propôs a medida.
Na entrevista para a Folha de S.Paulo, além de criticar viagens pagas a conselheiros, Aidar afirmou que vendeu 20 carros que eram usados por diretores com direito a motorista. Juvenal Juvêncio contesta a informação. Afirma que os veículos faziam parte de contrato com um patrocinador e foram devolvidos porque o acordo acabou.
De fato, administrações anteriores também presenteavam conselheiros com passagem e estadia para acompanhar o time, principalmente na Libertadores.
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