Corinthians vira exemplo para Cruzeiro reformular time bicampeão
A diretoria do Cruzeiro está segura de que precisa reformular o elenco vencedor dos dois últimos Brasileiros e vice-campeão da Copa do Brasil. A ideia é negociar dois ou três titulares para equilibrar as finanças do clube e arejar o time.
O exemplo do Corinthians campeão da Libertadores e Mundial em 2012 é usado no atual bicampeão nacional para justificar a estratégia. O alvinegro se desfez de Paulinho seis meses depois do título no Japão, mas manteve a maioria do time em 2013 e viu seu rendimento despencar.
Além de precisarem de dinheiro, os cruzeirenses querem evitar que o envelhecimento do elenco provoque queda de rendimento. Também lutam contra uma inflação na folha salarial, já que após dois anos no topo é natural que jogadores reivindiquem aumentos, principalmente se receberem propostas de outros clubes. Situação parecida aconteceu com Sheik. Depois de brilhar em 2012, o corintiano recebeu sondagens de concorrentes, mas renovou contrato e passou a receber R$ 520 mil mensais. Depois, ele não justificou o alto salário. Acabou emprestado para o Botafogo, de onde foi dispensado, com o Corinthians pagando metade do salário.
Para engordar seus cofres, o time celeste precisa se desfazer jogadores jovens, que valem mais. No clube mineiro, os cartolas avaliam que Éverton Ribeiro, contratado até dezembro de 2017, é o atleta com maior potencial de venda. No entanto, o dinheiro gerado pela negociação teria que ser repartido com parceiros. O Cruzeiro tem 60% dos direitos econômicos de Ribeiro. Outro avaliado como capaz de produzir uma boa negociação é Ricardo Goulart, que também é "fatiado".
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