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Para renovar, Guerrero pede 30% menos do que espera ganhar no exterior

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11/12/2014 06h00

Guerrero cedeu um tiquinho na negociação para renovar contrato com o Corinthians. O jogador havia pedido US$ 7 milhões de uma só vez a título de luvas, e o clube ofereceu US$ 5 milhões. Na última reunião com a direção alvinegra, Bruno Paiva, um dos agentes do peruano, informou que o atacante aceitaria os US$ 5 milhões de luvas, desde que os US$ 2 milhões restantes fossem diluídos no contrato.

Ou seja, Guerrero não topou diminuir o valor total que receberia pelo novo acordo. Ele apenas facilitou o pagamento e ainda aguarda uma definição do Corinthians.

Os cartolas consideram exagerada a pedida, fora dos padrões brasileiros. Por sua vez, o atleta avalia que já deixou de ganhar dinheiro quando trocou a Alemanha pelo Brasil para defender o alvinegro. E que depois ficou de novo no prejuízo por não voltar para o exterior após o Mundial de Clubes de 2012, como era seu plano inicial. Assim, definiu que precisa diminuir eventuais perdas caso prefira seguir em seu time atual. Então, aceita no máximo receber 30% menos em relação ao que ganharia para jogar nos Emirados Árabes, de acordo com proposta que o jogador afirma ter. O valor total pedido por ele já coincide com essa diferença.

Guerrero se mandaria para o futebol árabe só no segundo semestre de 2015, livre de multa rescisória. Isso porque seu contrato termina em julho de 2015. A partir de janeiro ele já pode assinar com outro clube e se transferir.

Apesar do impasse, o peruano tem dito que quer continuar no clube.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.