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Lei seca fora do estádio e cerveja dentro. As propostas contra violência

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10/03/2015 14h44

Até a próxima sexta, clubes e autoridades públicas vão enviar ao secretário estadual de segurança Alexandre de Morais sugestões para combater a violência nos estádios paulistas. As propostas serão avaliadas num encontro no dia 20 de março. Porém, ideias já foram debatidas na reunião desta segunda na secretaria. Veja sete delas abaixo.

Lei seca – Determinar uma área em volta dos estádios em que os estabelecimentos seriam proibidos de vender bebida alcoólica horas antes, durante e depois dos jogos.

Volta da cerveja – Liberar a bebida dentro dos estádios com limitação de horário. Por exemplo: o consumo só poderia acontecer até momentos antes do jogo, não durante a partida. A ideia é fazer com que os torcedores entrem cedo, diminuindo o potencial de confusões do lado de fora e aumentando a receita dos donos das arenas.

Bafômetro – Fazer o teste em torcedores que parecerem estar embriagados. Seria estipulado um limite e quem o ultrapassasse não poderia assistir ao jogo.

Torcida única – Em clássicos, só a torcida mandante poderia comprar ingressos.

Torcida mista – Incentivar torcedores rivais a irem aos jogos juntos. A sugestão do promotor Paulo Castilho é de que nos clássicos os ingressos que seriam vendidos aos visitantes passassem a ser dados para torcedores do time mandante que se comprometessem a levar um amigo com a camisa da equipe adversária.

Multa – Criar lei que permita a aplicação penas financeiras para torcedores que se envolvam em brigas.

Cadastramento – Só poderiam ir aos estádios torcedores cadastrados. Na entrada eles passariam por um controle biométrico ou facial que ajudaria na identificação, caso seja necessário.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.