Nova direção do Corinthians agora admite problemas apontados pela oposição
Em menos de um mês no poder, a nova diretoria do Corinthians já assumiu problemas apontados pela oposição e que eram negados por seu grupo político, liderado por Andrés Sanchez.
A primeira confissão aconteceu quando Roberto de Andrade assinou nota oficial afirmando que a não venda dos Cids (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) está provocando uma elevação insustentável da dívida do clube com a construtora Odebrecht. Os opositores, liderados por Antonio Roque Citadini, afirmam faz tempo que o débito chegou a um nível crítico. Andrés respondia que a situação estava sob controle.
Na mesma nota, o presidente corintiano disse que, se a questão dos Cids não for resolvida com rapidez, o clube pode ter dificuldades até para contratar jogadores. A oposição declarava antes da eleição que a próxima gestão seria uma das mais difíceis da história corintiana, principalmente porque todos os esforços seriam para pagar o estádio e haveria pouco dinheiro para o time. A solução seria apostar nas categorias de base. Os situacionistas afirmavam que se tratava apenas de um ataque eleitoral.
Justamente nas categorias de base veio outro sinal do aperto financeiro alardeado pela oposição. Numa de suas primeiras medidas como diretor de futebol amador, José Onofre de Souza demitiu Agnello Guimarães Gonçalves Coelho, coordenador técnico da vencedora base corintiana. Ao blog, Onofre disse que a dispensa foi motivada pela necessidade de cortar gastos. Pelo menos mais um funcionário seria demitido, mas, antes disso pediu para sair, como outros dois colegas que temiam a degola.
Nesse cenário, o que antes era tratado como exagero da oposição, se transformou numa dura realidade assumida pela nova cúpula corintiana.
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