Corinthians adia de novo acerto de direitos de imagem atrasados
A diretoria do Corinthians ainda não levantou o dinheiro que irá permitir o acerto de direitos de imagens atrasados de seus jogadores. Primeiro, o clube contava com a grana na semana passada, depois mudou o prazo para esta semana, mas agora não tem certeza de que conseguirá resolver a questão nem até o próximo dia 15.
O problema, porém, não é a falta de crédito na praça, segundo a diretoria. É justamente o contrário: excesso de instituições financeiras querendo emprestar dinheiro para o alvinegro. "Tenho três reuniões na semana que vem com diferentes instituições. Hoje (ontem) apareceu mais uma. Então, temos que estudar todas as opções e ver qual é a melhor para o clube, por isso demora um pouco", disse ao blog Emerson Piovezan, diretor financeiro do Corinthians.
A dívida referente a direitos de imagem atrasados, luvas e comissões a empresários já passa de R$ 30 milhões, mas os dirigentes ainda não definiram quanto vão pegar emprestado.
Uma das opções é conseguir o dinheiro por meio de um FIDC (Fundo de Direitos Creditórios), operação em que o clube repassaria créditos que tem a investidores que adiantariam o dinheiro. No caso estudado pelos corintianos, investidores estrangeiros cobrariam cerca de 15% ao ano de juros na operação.
Para evitar queixas dos atletas credores, a diretoria alvinegra afirma que só vai cuidar das renovações de contratos pendentes, como as de Guerrero e Emerson Sheik, depois que quitar os débitos.
Há atletas com mais de seis meses sem receber os direitos de imagem. Os valores registrados na carteira de trabalho continuam sendo pagos em dia. Nesta terça, os atletas receberam os salários de março, mas não os direitos de imagem. Segundo Piovezan, a maioria recebe apenas pela carteira de trabalho.
Apesar dos atrasos, os jogadores estão em paz com a diretoria. Não se ouve queixa deles e nem de seus empresários. "Temos boa relação com a diretoria do Corinthians. Sempre recebemos do clube e não vai ser agora que deixaremos de receber. Por isso, essa situação não nos incomoda", disse Reinaldo Pitta, agente de Sheik.
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